"Nessa bumba eu não ando mais..."
Pessoas que utilizam este tão comum meio de transporte vão entender!
A cada dia que passa me surpreendo com as situações com as quais me deparo à caminho de casa ou da faculdade, ou de qualquer outro lugar, por isso acho muito válido compartilhar com vocês essas cenas.
Essa última semana foi a "semana do nojinho", misturada com cenas típicas de "Casos de família".
A cada dia que passa me surpreendo com as situações com as quais me deparo à caminho de casa ou da faculdade, ou de qualquer outro lugar, por isso acho muito válido compartilhar com vocês essas cenas.
Essa última semana foi a "semana do nojinho", misturada com cenas típicas de "Casos de família".
Quarta feira voltei pra casa um pouco mais tarde do que de costume,ônibus lotado, um calor do cão, estava eu distraída olhando pela janela, vi um cavalo da polícia militar. Junto ao cavalo, um homem beeem humilde, coitado, fazendo carinho no animal. De repente, o cavalo começa a lamber o rosto do cidadão e - pasmem - o senhor estava muito,mas muito feliz com isso!! Eu consegui ver a língua do quadrúpede passando por toda a face do homem! O policial que acompanhava os cavalos começou a falar, enquanto o cavalo fazia a festa com a mão do homem.
Fiquei olhando pra cena e realmente não sabia o que pensar : se achava
bonitinho o moço gostar de bichos, se ficava com nojo da limpeza de pele
feita com a língua do cavalo, se ficava com dó porque aquele senhor tava meio carente...A situação nojinho, parte 2 aconteceu nesta quinta feira. Decidi pegar um ônibus que passa pelo hipercentro(na verdade ele passa por metade da cidade até chegar ao meu destino, mas isso não vem ao caso no momento), até aí tudo bem, não fosse o fato de o ônibus ficar parado por alguns minutos onde têm dezenas de "cinemas eróticos","cabines eróticas", e demais casas do gênero... Saber que existe esse tipo de lugar já é bastante desconfortável,passar em frente também, agora, tenso mesmo é ficar parada em frente e ter que ver quem entra e quem sai de lá (ao meio dia).
Os homens passam e parece que são sugados pra dentro, tamanha é a rapidez com que se dirigem pra lá e os que saem, vêm com uma cara de satisfação e constrangimento, medo de ser visto, sei lá. Aí você observa o tipo de gente que circula por ali e começa a pensar no que as "moças" que trabalham com esse tipo de entretenimento têm que enfrentar... nojinho!
Não posso deixar de mencionar de maneira nenhuma a cena inusitada da sexta feira as 18H, que veio para tirar a sensação de nojinho do resto da semana, já que se trata de higiene pessoal : um mendigo tomando banho!! A cena: atrás de uma banca de jornal, uma cabaninha feita com caixas de papelão, o mendigo totalmente nu, abaixado, jogando água nele mesmo!
Meus ouvidos também sofreram um bocado... num desses dias de volta pra casa, entraram 5 pessoas no ônibus, uma moça e mais 4 caras. A infeliz foi para o fundo do ônibus (onde eu estava) e se comunicava, aos berros, com os 4 que estavam lá na frente perguntando se eles conseguiam escutar o FUNK DO CAPETA que saía do seu celular comprado em 58mil prestações: "ô fulaaaaaano, c tá iscutano?? tá curtino?? vamo fazer um baile no busão" CRIIIIIIIIISTO! EU QUIS ENFIAR O CELULAR PELA GARGANTA DELA! Mas, como boa moça de família que sou, respirei fundo e mentalizei uma bomba H caindo bem na cabeça dela, dos colegas e de todos os motoristas que travaram o trânsito aquele dia...
