terça-feira, 18 de setembro de 2012

NUNCA RECEBI CARTINHA

   Recentemente recebemos aqui no blog um comentário em um post ~~~polêmico sobre, digamos, o videogame roubando a atenção das pessoas. Concordo com algumas coisas que foram ditas e talz, MAAAS, um ponto me chamou a atenção, o suficiente pra escrever este texto que agora todos podem ler: sobre nós, moças, que rejeitamos os pobres púberes que tiveram que encontrar colo no videogame. Povo adora criticar quando alguém generaliza sobre qualquer assunto, mas vai lá e generaliza na hora de criticar. PERA TEM ALGO ERRADO!
   Querido leitor que apostou que as moças deram fora e nem ligaram pras cartinhas, gostaria de lhe contar que nunca recebi cartinha, os garotos que olhavam pra mim na escola só sabiam dizer o quanto eu era esquisita e isso não aconteceu só comigo, mas com muitas garotas, então purfavorzinho, não jogue a culpa daquela gatinha que balançava seus longos cabelos escovados não ter te dado bola em todas nós! Sério!




   Isso me faz pensar naquele ponto em que (não foi O PONTO principal do comentário, mas) homens e mulheres ficam naquele mimimi eterno sobre o quanto o gênero oposto não presta, o quanto um já deixou o outro na mão e o quanto nossos corações foram quebrados. Cês querem um lencinho? Que tal começarmos a olhar o individual e parar de condenar um grupo inteiro por conta de uma ou duas ou três ou quatro pessoas que foram lá e cagaram tudo? Lembrando, não tou falando só dos mocinhos, tou falando das mocinhas também. Não dá pra simplesmente se frustrar com todo mundo e jogar toda a mágoa em alguma coisa, transformar isso em uma bengala, poxa! Voltando ao videogame, a minha humilde e sincera opinião é de que ele É SIM, em primeiro lugar, uma opção de lazer, diversão, e que bom que os jogos ocupam o lugar das bebidas e da violência, mas eu adoraria saber mais sobre a ligação feita entre jogos de videogame e diminuição da violência contra mulheres, de verdade (sério, sem ironias, gostaria de conversar sobre isso, Mr. Anônimo).
   Este texto que vocês estão lendo não é exatamente uma continuação ou resposta ao anterior do videogame, a ideia não é brigar com o comentarista, como disse acima, concordo com ele em alguns pontos, como conversar sobre os problemas do casal, etc. Eu queria mesmo era lembrar que criar batalhas homens X mulheres não é bacana e não ajuda muito não.

Beeijos da rejeitada do ensino fundamental,

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Colheres de açúcar